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2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(2): 555-567, fev. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1153771

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é identificar os fatores associados ao consumo elevado de sal na população brasileira adulta. Estudo transversal com dados de 8.083 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2014/15). O consumo de sal foi baseado na estimativa de excreção urinária de sódio de 24 horas, calculada pela relação sódio/creatinina em amostra de urina casual. Considerou-se consumo elevado o quartil mais alto da distribuição. A relação entre consumo elevado de sal e fatores sociodemográficos, estilos de vida, morbidade e autoavaliação do estado de saúde foi analisada pelo cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas por idade e sexo. 28,1% apresentavam consumo estimado de sal maior que 10,56 g/dia. Estiveram positivamente associados ao consumo elevado de sal a presença de sobrepeso (Razão de Prevalência ajustada; IC95% - RPaj 1,23; 1,09-1,39), obesidade (RPaj 1,61; 1,43-1,83) e diabetes (RPaj 1,36; 1,17-1,58). Foram fatores de proteção o sexo feminino (RPaj 0,73; 0,66-0,80), escolaridade elevada (RPaj 0,88; 0,79-0,99), morar na região Norte e presença de doença renal crônica (RPaj 0,71; 0,56-0,90). O consumo de sal é elevado em todo o país e em todos os subgrupos da população, demandando ações coordenadas para seu enfrentamento.


Abstract This paper aims to identify the factors associated with high salt intake in the Brazilian adult population. This is a cross-sectional study with 8,083 adults participating in the National Health Survey (PNS, 2014/15). Salt intake was based on the estimation of 24-hour urinary sodium calculated from the sodium/creatinine ratio in spot urine samples. The highest quartile of the distribution was considered high salt intake. The relationship between high salt consumption and sociodemographic factors, lifestyles, morbidity, and self-rated health status was analyzed by calculating the crude prevalence ratios and the prevalence ratios adjusted for age and gender. Approximately 28.1% had an estimated salt intake higher than 10.56 g/day. Overweight (Adjusted Prevalence Ratio; 95%CI - PRadj 1.23; 1.09-1.39), obesity (PRadj 1.61; 1.43-1.83), and diabetes (PRadj 1.36; 1.17-1.58) were positively associated with high salt intake. Female gender (PRadj 0.73; 0.66-0.80), high schooling level (PRadj 0.88; 0.79-0.99), living in the North and chronic kidney disease (PRadj 0.71; 0.56-0.90) were protective factors. Salt consumption is elevated nationwide and in all population subgroups, requiring coordinated actions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Cloreto de Sódio na Dieta , Comportamento Alimentar , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
3.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190006.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042229

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências de diabetes mellitus segundo diferentes critérios diagnósticos, na população adulta brasileira, segundo os resultados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Análise dos dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram calculadas as prevalências de diabetes conforme diferentes critérios diagnósticos. Foram calculadas as prevalências de diabetes segundo o critério de hemoglobina glicosilada ≥ 6,5% ou em uso de medicamentos, empregando regressão de Poisson para o cálculo da razão de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: A prevalência de diabetes segundo diferentes critérios pode variar 6,6 a 9,4%; e a hiperglicemia intermediária, ou pré-diabetes, de 6,8 a 16,9%. Usando-se o critério laboratorial ou uso de medicamentos, a prevalência de diabetes foi de 8,4%. A RP ajustada para sexo, idade, escolaridade e região foi menor no sexo masculino (RP = 0,75; IC95% 0,63 - 0,89); aumentou com a idade: 30 a 34 anos (RP=2,32; IC95% 1,33 - 4,07), 40 a 59 anos (RP = 8,1; IC95% 4,86 - 13,46), 60 anos ou mais (RP = 12,6; IC95% 7,1 - 21,0); e a escolaridade elevada foi protetora (RP = 0,8; IC95% 0,6 - 0,9). Maior RP foi encontrada na Região Centro-Oeste (RP = 1,3; IC95% 1,04 - 1,7) e naqueles com sobrepeso (RP = 1,8; IC95% 1,4 - 2,1) e obesidade (RP = 3,3; IC95% 2,6 - 4,1). Conclusão: A prevalência de diabetes foi maior no sexo feminino, naqueles com idade maior que 30 anos, em população com baixa escolaridade, com excesso de peso e obesidade. Os critérios laboratoriais são mais fidedignos para o conhecimento da situação real do diabetes no país.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of diabetes mellitus (DM) according to different diagnostic criteria, in the Brazilian adult population, according to laboratory results from the Brazilian National Health Survey. Methods: Analysis of laboratory data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. The prevalence of diabetes was calculated according to different diagnostic criteria. The prevalence of diabetes was calculated according to the criterion of glycosylated hemoglobin ≥ 6.5% or using medication, using Poisson regression and calculating crude and adjusted PR and 95%CI. Results: The prevalence of diabetes according to different criteria varies from 6.6 to 9.4%. Intermediate or pre-diabetes hyperglycemia ranged from 6.8 to 16.9%. Considering laboratory criteria or medication use, the prevalence of DM was 8.4 (95%CI 7.65-9.11). The adjusted PR for gender, age, educational level and region was lower for males (PR 0.75; 95%CI 0.63 - 0.89), increased with age: 30 to 34 years (PR 2.32; 95% CI 1.33 - 4.07), 40 to 59 years PR 8.1; 95%CI 4.86 - 13.46), 60 years old or older (PR 12.6; 95%CI 7.1 - 21.0), and higher educational levels was protective (PR 0.8; 95%CI 0.6 - 0.9). Therewas a higher PR in the Central West Region (PR 1.3; 95%CI 1.04 - 1.7), in overweight people (PR 1.8; 95%CI 1.4 - 2.1), and in obese people (PR 3.3; 95%CI 2.6 - 4.1). Conclusion: The prevalence of diabetes was higher in females, people over 30 years of age, in populations with low educational levels, and people who were overweight and obese. The study advances in determining the diabetes situation in the country through laboratory criteria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Hemoglobinas Glicadas/análise , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Sobrepeso/epidemiologia , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190010.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042228

RESUMO

RESUMO: Objetivo: O presente estudo avaliou a função renal da população adulta brasileira, segundo critérios laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Metodologia: Estudo descritivo realizado com os dados laboratoriais da PNS, coletados entre os anos de 2014 e 2015. Com base nos dados laboratoriais foram analisadas prevalências populacionais de creatinina sérica (CR) e estimativa da taxa de filtração glomerular (TFG), segundo variáveis sociodemográficas. Resultados: A amostra foi de 8.535 indivíduos com idade de 18 anos ou mais para o estudo da CR e de 7.457 indivíduos para o estudo de TFG. A prevalência TFG < 60 mL/min/1,73 m2 foi de 6,7% (IC95% 6,0 - 7,4), foi mais elevada em mulheres (8,2% IC95% 7,2 - 9,2) do que em homens (5,0% IC95% 4,2 - 6,0) p < 0,001 e em idosos ≥ 60 anos foi de 21,4%. Os valores de CR ≥ 1,3 mg/dL em homens foram 5,5% (IC95% 4,6 - 6,5) e em mulheres foram de CR ≥ 1,1 mg/dL, de 4,6% (IC95% 4,0- 5,4), sem diferença estatística significativa nos valores de CR entre sexo, p = 0,140. Conclusão: Resultados laboratoriais da PNS identificaram prevalências mais elevadas da doença renal crônica na população brasileira do que o estimado em estudos autorreferidos. ATFG < 60 mL/min/1,73 m2 é mais elevada em mulheres e atinge um quinto dos idosos. Esses exames podem ser úteis no propósito de identificar precocemente a doença e, dessa forma, prevenir a progressão da lesão renal e reduzir o risco de eventos cardiovasculares e de mortalidade.


ABSTRACT: Objective: To evaluate the renal function of the Brazilian adult population, according to laboratory criteria of the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS). Methodology: A descriptive study was carried out with laboratory data from the PNS, which was collected between the years 2014 and 2015. Population prevalence of the serum creatinine (CR) and estimated glomerular filtration rate (GFR) according to sociodemographic variables, were analyzed from the PNS laboratory data. Results: The sample consisted of 8,535 individuals aged 18 years old or older for the study of CR and 7,457 for the study of GFR. The GFR prevalence < 60 mL/min/1.73 m2 was 6.7% (95%CI 6.0 - 7.4), higher in women (8.2% 95%CI 7.2 - 9.2) than in men (5.0% 95%CI 4.2 - 6.0) p < 0.001, and in elderly > 60 years old it was 21.4%. For the values of CR ≥ 1.3 mg/dL in men were 5.5% (95%CI 4.6 - 6.5), and in women values of CR ≥ 1.1 mg/dL were 4.6% (95%CI 4.0 - 5.4), with no diference between the genders, p = 0.140. Conclusion: Results from the PNS laboratory identified a higher prevalence of chronic kidney disease in the Brazilian population than that estimated in self-reported studies, with higher GFR < 60 mL/min/1.73 m2 in women, and reaching one fifth of the elderly. These tests may be useful for the purpose of identifying the disease early on and thus preventing the progression of renal damage and reduce the risk of cardiovascular events and mortality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Insuficiência Renal Crônica/fisiopatologia , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Creatinina/sangue , Taxa de Filtração Glomerular , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190014.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042225

RESUMO

RESUMO: Objetivos: Avaliar a magnitude de desigualdades socioeconômicas e demográficas da utilização de medicamentos para controle de hipertensão arterial e diabetes mellitus na população brasileira. Método: Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) conduzida no Brasil em 2013, com amostra representativa da população com idade de 18 anos ou mais. Foi estimada a utilização de medicamentos para hipertensão e diabetes segundo renda, escolaridade, raça, posse de plano de saúde e região de moradia. Também foram estimadas as razões de prevalência ajustadas por sexo e idade, por meio de regressão de Poisson. Resultados: Entre os hipertensos, 81,4% fazem uso de medicamentos para controle da doença, sendo a utilização maior entre as mulheres, os brancos e os que têm plano de saúde. No caso de diabetes mellitus, 80,2% fazem uso de medicamentos para controlar a doença e o uso foi mais elevado entre os pacientes idosos, com maior escolaridade, com plano de saúde e da Região Sudeste. As desigualdades segundo renda e plano de saúde foram de pequena magnitude mesmo nos estratos de sexo, idade e região geográfica analisados. Conclusão: Foi constatada utilização de medicamentos para controle da hipertensão e diabetes que pode ser considerada elevada, e as desigualdades socioeconômicas e regionais desse uso revelaram-se de magnitude não expressiva, em virtude da implementação de políticas farmacêuticas no Brasil, que visam promover maior e mais equânime acesso da população a medicamentos.


ABSTRACT: Objectives: To analyze the socioeconomic and demographic differences in medication use to control hypertension and diabetes mellitus in Brazil. Method: Data from the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS) performed in Brazil in 2013 with a representative sample of the population aged 18years old or older were analyzed. The use of medications for hypertension and diabetes according to income, education, race, possession of a private health insurance plan and region of household were estimated. Theprevalence ratios adjusted for sex and age were also estimated using Poisson regression. Results: 81.4% of the hypertensive population used medication to control the disease. The use was higher among females, white/Caucasian individuals and those with a private health plan. In the case of diabetes mellitus, 80.2% of the population used medication to control the disease and the use was higher in elderly patients, patients with a higher level of education, patients with a private health plan, and patients in the Southeast region. Inequalities according to income and health plan were small even in the strata of sex, age and geographic region analyzed. Conclusion: We found a high use of medication to control hypertension and diabetes. Socioeconomic inequalities in use were not expressive, probably due to medication policies that promote greater and equitable access to medicines in Brazil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Diabetes Mellitus/tratamento farmacológico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Disparidades em Assistência à Saúde , Hipertensão/epidemiologia , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
7.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190005.SUPL.2, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042220

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as prevalências dos níveis de colesterol total e frações alterados na população brasileira, segundo dados bioquímicos da Pesquisa Nacional de Saúde. Métodos: Estudo descritivo, utilizando dados laboratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde coletados entre os anos de 2014 e 2015. Foram analisados exames de colesterol total e frações e calculadas prevalências populacionais de valores alterados segundo variáveis sociodemográficas. Consideraram-se os seguintes pontos de corte: colesterol total ≥ 200mg/dL; lipoproteínas de baixa densidade (LDL) ≥ 130mg/dL e lipoproteínas de alta densidade (HDL) < 40mg/dL. Resultados: Aprevalência de colesterol total ≥ 200mg/dL na população foi de 32,7%, mais elevada em mulheres (35,1%). A prevalência de HDL alterado foi de 31,8%, sendo de 42,8% no sexo masculino e 22,0% no feminino. LDL≥ 130mg/dL foi observado em 18,6%, com prevalência mais elevada em mulheres (19,9%). População com idade de 45 anos ou mais e com baixa escolaridade apresentou maiores prevalências de colesterol com alterações. Conclusão: Valores de colesterol total e frações alterados foram frequentes na população brasileira, especialmente entre mulheres, idosos e pessoas de baixa escolaridade. Esses resultados poderão orientar as ações de controle e prevenção, como alimentação saudável, atividade física e tratamento, visando à prevenção de doenças coronarianas.


ABSTRACT: Objective: To analyze the prevalence of altered total cholesterol and fractions levels in the Brazilian population, according to biochemical data from the National Health Survey. Methods: A descriptive study, using data from the National Health Survey, collected between 2014 and 2015. Total cholesterol and fractions were analyzed and population prevalences of altered values according to socio-demographic variables were calculated. The cutoff points considered were: total cholesterol ≥ 200mg/dl; low-density lipoprotein LDL ≥ 130mg/dL and high-density lipoprotein HDL < 40mg/dL. Results: The prevalence of total cholesterol ≥200mg/dL in the population was 32.7%, and higher in women (35.1%). The prevalence of altered HDL was 31.8%, 22.0% in females and 42.8% in males. LDL ≥ 130mg/dL was found in 18.6% and was higher in women (19.9%). The population aged 45 years old and older and those with low levels of education presented a higher prevalence of altered cholesterol. Conclusion: Altered values of total cholesterol and fractions were frequent in the Brazilian population, especially among women, the elderly and people with low levels of education. These results may guide control and preventative actions such as healthy eating, physical activity and treatment, all of which aim to prevent coronary diseases.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Hipercolesterolemia/epidemiologia , HDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/sangue , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Epidemiológicos , Fatores Sexuais , Colesterol/sangue , Prevalência , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Hipercolesterolemia
8.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.2): E190009.SUPL.2, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042230

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Estimar o consumo de sal na população brasileira pela excreção urinária de sódio. Métodos: A Pesquisa Nacional de Saúde (2013) teve como objetivo obter dados de saúde de adultos (≥ 18 anos) por meio de seleção aleatória de domicílios. Em cada domicílio foi selecionado um adulto para coleta de dados biológicos (antropometria, pressão arterial, sangue e urina). A urina foi enviada para um laboratório central, para medida da concentração de sódio (eletrodo sensível) e creatinina (método de Jaffé). A estimativa da excreção de sódio foi feita com a equação de Tanaka. Resultados: A dosagem urinária de sódio e de creatinina foi obtida em 8.083 indivíduos (58% mulheres). O consumo médio de sal foi estimado em 9,34 g/dia (intervalo de confiança de 95% - IC95% 9,27 - 9,41), sendo maior em homens (9,63 g/dia; IC95% 9,52 - 9,74) do que em mulheres (9,08 g/dia; IC95% 8,99 - 9,17). Não foram observadas diferenças importantes em relação à faixa etária, cor da pele nem escolaridade. O maior consumo foi detectado nas regiões Sudeste e Sul e o menor no Nordeste e Norte. Apenas 2,4% (IC95% 2,0 - 2,8) da amostra apresentou consumo inferior a 5 g/dia, e 58,2% (IC95% 56,7 - 59,6) dos participantes tiveram consumo estimado de 8 a 12 g/dia. Conclusão: O consumo médio de sal da população brasileira é, aproximadamente, o dobro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (5g/dia). Tendo em vista a associação da alta ingestão de sal com hipertensão arterial e decréscimo da função renal, os dados apontam para a necessidade de adoção de políticas públicas abrangentes para redução desse consumo na população brasileira.


ABSTRACT: Objective: To estimate the salt intake in the Brazilian population according to their urinary sodium excretion. Methods: The National Health Survey (2013) aimed to gather data on the health of adults (≥ 18 years) through a random selection of households. In each household, one adult was selected to have their biological data collected (anthropometry, blood pressure, and blood and urine tests). The urine sample was sent to a central laboratory to determine sodium (ion-selective electrode) and creatinine (Jaffé method) concentrations. Sodium excretion was estimated with the Tanaka equation. Results: Urinary sodium and creatinine concentrations were measured in 8,083individuals (58% women). The mean salt intake was estimated at 9.34 g/day (95% confidence interval - 95%CI 9.27 - 9.41) and was higher in males (9.63 g/day; 95%CI 9.52 - 9.74) than in females (9.08 g/day; 95%CI 8.99 - 9.17). Wefound no significant differences regarding age group, ethnicity, or schooling. Salt intake was higher in the Southeast and South regions and lower in the Northeast and North. Only 2.4% (95%CI 2.0 - 2.8) of the sample consumed less than 5 g/day, and 58.2% (95%CI 56.7 - 59.6) of participants had an estimated intake of 8 to 12 g/day. Conclusion: The mean salt intake in the Brazilian population is approximately twice the recommended by the World Health Organization (5g/day).Given the association of high salt intake with hypertension and decreased renal function, these data indicate the need to adopt comprehensive public policies to reduce the consumption in the Brazilian population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Dieta/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores de Tempo , Inquéritos Nutricionais , Inquéritos Epidemiológicos/métodos , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Pessoa de Meia-Idade
9.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180021, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-977715

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Determinar a prevalência populacional de hipertensão arterial em adultos, segundo diferentes critérios diagnósticos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, que analisa informações da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, que consistiu em entrevistas, medidas físicas e laboratoriais da população brasileira (n = 60.202). A prevalência de hipertensão arterial foi definida segundo três critérios diagnósticos: hipertensão autorreferida; medida por instrumento (pressão arterial ≥ 140/90 mmHg); medida e/ou em uso de medicamentos anti-hipertensivos. Foram estimadas as prevalências de hipertensão arterial segundo os três critérios diagnósticos e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%). Resultados: As prevalências de hipertensão arterial encontradas foram: 21,4% (IC95% 20,8 - 22,0) utilizando-se o critério autorreferido, 22,8% (IC95% 22,1 - 23,4) para hipertensão arterial medida e 32,3% (IC95% 31,7 - 33,0) para hipertensão arterial medida e/ou relato de uso de medicação. As mulheres apresentaram prevalências de hipertensão mais elevadas no critério autorreferido (24,2%; IC95% 23,4 - 24,9). Entre os homens, a prevalência foi maior no critério hipertensão arterial medida (25,8%; IC95% 24,8 - 26,7). Utilizando os três critérios, a hipertensão arterial aumentou com a idade, foi mais frequente na região urbana e maior nas regiões sudeste e sul, em relação à média do país e às demais regiões. Conclusão: Estes resultados são importantes para apoiar políticas que visem atingir a meta da Organização Mundial de Saúde de redução da hipertensão em 25% na próxima década.


ABSTRACT: Objective: To determine the population prevalence of arterial hypertension in adults according to different diagnostic criteria. Methods: This is a cross-sectional study, analyzing information from the Brazilian National Health Survey in 2013, consisted of interviews, physical and laboratory measurements (n = 60,202). The prevalence of hypertension was defined according to three diagnostic criteria: self-reported; measured by instrument (blood pressure ≥ 140/90 mmHg); measured and/or using medication. Prevalence and 95% confidence interval (95%CI) were estimated by the three diagnostic criteria of hypertension. Results: The high blood pressure measurements were: 21.4% (95%CI 20.8 - 22.0) using the criterion self-reported; 22.8% (95%CI 22.1 - 23.4) by measured hypertension; and 32.3% (95%CI 31.7 - 33.0) by measured hypertension and/or reported use of medication. Women presented higher prevalence for the self-reported criterion (24.2%; 95%CI 23.4 - 24.9) and men, for the measured criterion (25.8%; 95%CI 24.8 - 26.8). Hypertension increases with age and is more frequent in urban areas. Using these three criteria, the hypertension was higher in the Southeast and South regions, in relation to the average of the country and the other regions. Using these three criteria, hypertension increased with age, was more frequent in urban areas and in the Southeast and South regions, in relation to the average of the country and the other regions. Conclusion: These findings are important to support policies that aim to achieve the World Health Organization's goal of reducing hypertension by 25% over the next decade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Hipertensão/epidemiologia , População Urbana , Determinação da Pressão Arterial/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Autoavaliação Diagnóstica , Autorrelato/estatística & dados numéricos , Hipertensão/diagnóstico , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico
10.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 46-60, Mai. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843760

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as taxas de mortalidade e as principais causas de morte na infância no Brasil e estados, entre 1990 e 2015, utilizando estimativas do estudo Carga Global de Doença (Global Burden of Disease - GBD) 2015. Métodos: As fontes de dados foram óbitos e nascimentos estimados com base nos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), censos e pesquisas. Foram calculadas proporções e taxas por mil nascidos vivos (NV) para o total de óbitos e as principais causas de morte na infância. Resultados: O número estimado de óbitos para menores de 5 anos, no Brasil, foi de 191.505, em 1990, e 51.226, em 2015, sendo cerca de 90% mortes infantis. A taxa de mortalidade na infância no Brasil sofreu redução de 67,6%, entre 1990 e 2015, cumprindo a meta estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A redução total das taxas foi, em geral, acima de 60% nos estados, sendo maior na região Nordeste. A disparidade entre as regiões foi reduzida, sendo que a razão entre o estado com a maior e a menor taxa diminuiu de 4,9, em 1990, para 2,3, em 2015. A prematuridade, apesar de queda de 72% nas taxas, figurou como a principal causa de óbito em ambos os anos, seguida da doença diarreica, em 1990, e das anomalias congênitas, da asfixia no parto e da sepse neonatal, em 2015. Conclusão: A queda nas taxas de mortalidade na infância representa um importante ganho no período, com redução de disparidades geográficas. As causas relacionadas ao cuidado em saúde na gestação, no parto e no nascimento figuram como as principais em 2015, em conjunto com as anomalias congênitas. Políticas públicas intersetoriais e de saúde específicas devem ser aprimoradas.


ABSTRACT: Objective: To analyze under-5 mortality rates and leading causes in Brazil and states in 1990 and 2015, using the Global Burden of Disease Study (GBD) 2015 estimates. Methods: The main sources of data for all-causes under-5 mortality and live births estimates were the mortality information system, surveys, and censuses. Proportions and rates per 1,000 live births (LB) were calculated for total deaths and leading causes. Results: Estimates of under-5 deaths in Brazil were 191,505 in 1990, and 51,226 in 2015, 90% of which were infant deaths. The rates per 1,000 LB showed a reduction of 67.6% from 1990 to 2015, achieving the proposed target established by the Millennium Development Goals (MDGs). The reduction generally was more than 60% in states, with a faster reduction in the poorest Northeast region. The ratio of the highest and lowest rates in the states decreased from 4.9 in 1990 to 2.3 in 2015, indicating a reduction in socioeconomic regional disparities. Although prematurity showed a 72% reduction, it still remains as the leading cause of death (COD), followed by diarrheal diseases in 1990, and congenital anomalies, birth asphyxia and septicemia neonatal in 2015. Conclusion: Under-5 mortality has decreased over the past 25 years, with reduction of regional disparities. However, pregnancy and childbirth-related causes remain as major causes of death, together with congenital anomalies. Intersectoral and specific public health policies must be continued to improve living conditions and health care in order to achieve further reduction of under-5 mortality rates in Brazil.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Causas de Morte , Mortalidade da Criança/tendências , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Brasil
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 339-350, Fev. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-773544

RESUMO

Resumo O objetivo foi analisar a percepção dos usuários sobre a consulta médica, utilizando as informações da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Entre os que se consultaram com médico nos últimos 12 meses, foram analisados 12 aspectos relacionados aos serviços de saúde e à consulta médica, segundo o local de atendimento (público/privado). Por meio de regressão logística multivariada, foram estabelecidos os fatores associados à insatisfação com o atendimento recebido. Para a redução de dimensionalidade dos aspectos avaliados, utilizou-se análise de componentes principais. A PNS revelou que 74,2% se consultou com médico. Entre as diferenças por local de atendimento, destacaram-se a forma de obtenção da consulta, o tipo de médico, o tempo de espera, e o motivo da consulta. Os escores medianos se concentraram em 80 (bom), com exceção do tempo de espera entre os usuários do SUS. Proporções de avaliação muito boa foram, porém, maiores entre os usuários do setor privado. O atendimento por médicos generalistas foi significativamente associado à insatisfação. Apesar da avaliação positiva em ambos os setores, público e privado, a configuração das Unidades da Federação no plano formado pelos dois eixos principais seguiu um padrão de marcantes desigualdades regionais.


Abstract The objective was to analyze the perception of the Brazilian population on the medical health care, using data from the National Health Survey, 2013. Among those who have consulted with doctor in the 12 months prior to the survey, we analyzed 12 aspects related to health services and medical consultation, according to type of care (public/ private). By multivariate logistic regression, factors associated with dissatisfaction with the care received were investigated. For the dimensionality reduction of the assessed aspects, we used principal component analysis. The survey revealed that 74.2% of the adult Brazilian population consulted a doctor. Among the differences by type of care, stood out the way of getting an appointment, the type of doctor, the waiting time for service, and the reason for consultation. Median scores were concentrated in 80 (good), except for the waiting time between SUS users. Proportions of very good evaluation were, however, higher among users of the private sector. Despite the positive evaluation in both sectors, public and private, the configuration of the Federative Units in the plane formed by the two principal component axes followed a pattern of striking regional differences.


Assuntos
Humanos , Adulto , Opinião Pública , Inquéritos Epidemiológicos , Serviços de Saúde , Médicos , Encaminhamento e Consulta , Brasil , Setor Privado
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 21(2): 379-388, Fev. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-773556

RESUMO

Resumo Pessoas que tiveram diagnóstico de câncer tendem a adotar modos de vida mais saudáveis. Este estudo analisa a prevalência de tabagismo, consumo de frutas e hortaliças, atividade física e uso de bebidas alcoólicas entre adultos que relataram ter tido diagnóstico de câncer na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram calculadas as prevalências e respectivos intervalos de 95% de confiança referentes ao consumo de frutas e hortaliças, inatividade física, uso de bebidas alcoólicas, excesso de peso e tabagismo. A associação entre ter tido diagnóstico de câncer e fatores de risco e proteção foi avaliada por regressão de Poisson e ajustada por variáveis sociodemográficas e por outras comorbidades crônicas. As análises foram estratificas pelo tempo de diagnóstico e por tipos de câncer relacionados aos fatores analisados. Os cânceres mais frequentes informados entre as mulheres foram os de mama e colo de útero, e entre os homens próstata e estômago. Entre os que tiveram diagnósticos de câncer, observou-se maior consumo de frutas e hortaliças, maior proporção de ex-fumantes, porém, maior uso de álcool. Não houve diferença entre a frequência e a atividade física e excesso de peso entre os dois grupos. Ações de promoção de saúde e de prevenção de doenças crônicas devem ser implementadas no acompanhamento de pessoas que tiveram câncer na perspectiva de assegurar o cuidado integral de saúde.


Abstract People who have been diagnosed with cancer tend to adopt healthier lifestyles. This study analyzes the prevalence of smoking, eating fruits and vegetables, exercise and the use of alcoholic beverages among individuals who reported to have been diagnosed with cancer in the PNS (Pesquisa Nacional de Saúde or National Health Survey). The prevalence and corresponding 95% confidence intervals were calculated for consuming fruits and vegetables, sedentary lifestyle (no exercise), use of alcoholic beverages, being overweight and tobacco use. The associa-tion between having received a diagnosis of cancer and the risk and protection factors was analyzed using a Poisson regression, adjusted by sociodemographic variables and other chronic comorbidities. The analyses were stratified by time since the diagnosis and the type of cancer related to the factors analyzed. The types of cancer most often reported were breast and cervix in women, and prostate and stomach in men. Among those who had cancer diagnoses, there was a higher consumption of fruits and vegetables, higher proportion of ex-smokers, however, increased use of alcohol. There was no difference in the frequency of exercise or incidence of being overweight between the two groups. Measures to promote health and prevent chronic diseases should be implemented in the follow-up of people who have had cancer, in an effort to ensure integrated healthcare.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Sobrepeso , Estilo de Vida , Neoplasias , Verduras , Brasil/epidemiologia , Fumar , Dieta , Preferências Alimentares , Frutas
13.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 45-56, Out.-Dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776703

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Comparar a prevalência de fumantes atuais de tabaco na população brasileira e nas unidades federativas, em adultos (≥ 18 anos), considerando dois inquéritos populacionais realizados em 2008 e 2013. Métodos: São comparadas as prevalências de fumantes atuais de tabaco no Brasil e nas unidades federativas analisando dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, de 2008, e da Pesquisa Nacional de Saúde, de 2013. Foram calculados a variação percentual no período e o valor de p. Resultados: A prevalência de fumantes atual de tabaco reduziu -19% no período, saindo de 18,2% (2008) para 14,7% (2013). O declínio ocorreu em todas as regiões, área urbana e rural e na maioria dos estados. A redução foi de -17,5% para os homens e -20,7% para as mulheres, reduziu em todas as faixas de idade, sendo a maior redução entre 25 e 39 anos; também reduziu para todas as categorias de raça/cor, sendo as prevalências mais altas entre pretos e pardos. Declinou também em todas as faixas de escolaridade, sendo maior a redução nas faixas de menor escolaridade. Em 2013, as prevalências para população com menor escolaridade foram de 19,7% e de 8,7% para quem tem nível superior completo. Conclusão: Ocorreu uma redução média de cerca de 19% no consumo do tabaco no Brasil e nos estados brasileiros, em ambos o sexos, todas faixas de idade e raça/cor. O consumo do tabaco no país é um dos mais baixos do mundo e declinou de forma significativa, o que pode ser atribuído a políticas de controle, regulação e prevenção.


ABSTRACT: Objective: To compare current tobacco smoking prevalence in the Brazilian population and the federal states in adults (aged ≥ 18 years), using the National Household Survey 2008 and National Health Survey, 2013. Methods: Using data from two national surveys conducted in 2008 and 2013, the paper examines the current tobacco smoking prevalence in Brazil at the national level and at the federal state level. We calculated the percentage change for the period. Results: Overall, results show -19% reduction in current tobacco smoking prevalence from 18.5% (2008) to 14.7% (2013). Results also show a significant percentage decline in smoking prevalence across geographic regions and demographic characteristics including gender, race, age and education levels. The decline occurred in all regions, urban and rural areas, and in most states. The reduction was -17.5% for men and -20.7% for women, having occurred in all age groups, with the greatest reduction in the group from 25 to 39 years of age; in all categories of race/color, a higher prevalence was found among the blacks and browns. It also declined in all the levels of schooling, with a higher reduction in lower education levels. In 2013, the prevalence for people with less education was 19.7% and 8.7% for those with college degrees. Conclusion: There was an average reduction of about 19% in tobacco consumption in Brazil and the Brazilian states in both sexes, all ages, and race color. Tobacco consumption in the country is one of the lowest in the world and has declined significantly, which can be attributed to the control policies, regulation, and prevention.


Assuntos
Humanos , Colágeno/administração & dosagem , Composição de Medicamentos , Matriz Extracelular/metabolismo , Células-Tronco Mesenquimais/citologia , Células Cultivadas , Células-Tronco Mesenquimais/metabolismo , Transdução de Sinais , /metabolismo
14.
Rev. bras. epidemiol ; 18(supl.2): 214-223, Out.-Dez. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-776709

RESUMO

RESUMO: Objetivo Apresentar os resultados dos indicadores sobre consumo de álcool e direção para as capitais brasileiras obtidos em dois inquéritos populacionais realizados em 2013 no Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado com dados da população adulta (≥ 18 anos) participante da Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram calculadas as prevalências para os indicadores de consumo de bebida alcoólica e direção veicular. Resultados: A proporção de motoristas adultos de carro ou moto que dirigiram logo depois de beber foi significativamente maior no sexo masculino (29,3% - Vigitel; 24,4% - PNS), entre jovens de 18 a 29 anos (31,6% - Vigitel; 24,1% - PNS) e entre os residentes das capitais da Região Centro-Oeste (33,7% - Vigitel; 28,3% - PNS). A proporção de adultos que referiram beber e dirigir foi maior no sexo masculino (9,4% - Vigitel; 7,4% - PNS), no grupo de 18 a 29 anos (7,1% - Vigitel; 4,5% - PNS) e entre os residentes das capitais da Região Centro-Oeste (7,9% - Vigitel; 6,1% - PNS). Conclusão: O estudo permitiu estimar a prevalência do hábito de dirigir após ingestão de bebida alcoólica entre motoristas e na população em geral e mostrou coerência entre os resultados dos dois inquéritos epidemiológicos de abrangência nacional.


ABSTRACT: Objective: To present the results of indicators of alcohol consumption and driving for Brazilian capitals based on two population surveys performed in Brazil in 2013. Methods: Cross sectional study with data from adults (≥ 18 years) participants of the Telephone Survey on Risk and Protective Factors for Chronic Diseases (Vigitel) and the National Health Survey (NHS). Prevalence for indicators of alcohol consumption and driving was then calculated. Results: The proportion of adult drivers who drove soon after drinking was significantly higher among males (29.3% - Vigitel and 24.4% - NHS), the young aging 18 to 29 years (31.6% - Vigitel and 24.1% - NHS) and among residents of the capitals of the Midwest (33.7% - Vigitel and 28.3% - NHS). The proportion of adults who reported drinking and driving was higher among males (9.4% - Vigitel and 7.4% - NHS) in the 18 to 29 age group (7.1% - Vigitel; 4.5% - NHS), and among residents of the capitals of the Midwest (7.9% - Vigitel and 6.1% - NHS). Conclusion: The study estimated the prevalence of the habit of driving after alcohol consumption among drivers and in the general population. There was consistency between the results from two nationwide surveys.


Assuntos
Animais , Feminino , Camundongos , Adjuvantes Imunológicos/farmacologia , DNA , Hidrogéis , Peptídeos/farmacologia , Sequência de Aminoácidos , Adjuvantes Imunológicos/química , Inflamação/patologia , Dados de Sequência Molecular , Peptídeos/química
15.
Rev. saúde pública ; 48(4): 671-681, 08/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-721027

RESUMO

OBJECTIVE To propose a method of redistributing ill-defined causes of death (IDCD) based on the investigation of such causes. METHODS In 2010, an evaluation of the results of investigating the causes of death classified as IDCD in accordance with chapter 18 of the International Classification of Diseases (ICD-10) by the Mortality Information System was performed. The redistribution coefficients were calculated according to the proportional distribution of ill-defined causes reclassified after investigation in any chapter of the ICD-10, except for chapter 18, and used to redistribute the ill-defined causes not investigated and remaining by sex and age. The IDCD redistribution coefficient was compared with two usual methods of redistribution: a) Total redistribution coefficient, based on the proportional distribution of all the defined causes originally notified and b) Non-external redistribution coefficient, similar to the previous, but excluding external causes. RESULTS Of the 97,314 deaths by ill-defined causes reported in 2010, 30.3% were investigated, and 65.5% of those were reclassified as defined causes after the investigation. Endocrine diseases, mental disorders, and maternal causes had a higher representation among the reclassified ill-defined causes, contrary to infectious diseases, neoplasms, and genitourinary diseases, with higher proportions among the defined causes reported. External causes represented 9.3% of the ill-defined causes reclassified. The correction of mortality rates by the total redistribution coefficient and non-external redistribution coefficient increased the magnitude of the rates by a relatively similar factor for most causes, contrary to the IDCD redistribution coefficient that corrected the different causes of death with differentiated weights. CONCLUSIONS The proportional distribution of causes among the ill-defined causes reclassified after investigation was not similar to the original distribution ...


OBJETIVO Propor método de redistribuição de causas mal definidas de óbito baseado na investigação dessas causas. MÉTODOS Foram analisados os resultados das investigações dos óbitos notificados como causas mal definidas (CMD) do capítulo XVIII da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10), no Sistema de Informações de Mortalidade em 2010. Os coeficientes de redistribuição foram calculados segundo a distribuição proporcional das causas mal definidas reclassificadas após investigação em qualquer capítulo da CID-10, exceto o capítulo XVIII, e utilizados para redistribuir as causas mal definidas não investigadas e remanescentes, segundo sexo e idade. O coeficiente de redistribuição-CMD foi comparado com dois métodos usuais de redistribuição: a) coeficiente de redistribuição-Total, baseado na distribuição proporcional de todas as causas definidas notificadas; b) coeficiente de redistribuição-Não externas, similar ao anterior, com exclusão das causas externas. RESULTADOS Dos 97.314 óbitos por causas mal definidas notificados em 2010, 30,3% foram investigados. Desses, 65,5% foram reclassificados em causas definidas após investigação. As doenças endócrinas, transtornos mentais e causas maternas tiveram representação maior entre as causas mal definidas reclassificadas, ao contrário das doenças infecciosas, neoplasias e doenças do aparelho geniturinário, com proporções maiores entre causas definidas notificadas. As causas externas representaram 9,3% das causas mal definidas reclassificadas. A correção das taxas de mortalidade pelos critérios coeficiente de redistribuição-Total e coeficiente de redistribuição-Não externas ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Causas de Morte , Coleta de Dados/métodos , Atestado de Óbito , Brasil , Estudos Transversais , Sistemas de Informação Hospitalar , Classificação Internacional de Doenças
16.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 11(4): 463-470, out.-dez. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611491

RESUMO

O artigo aborda as estratégias para estimação da mortalidade infantil no contexto da descentralização do sistema de saúde brasileiro. Apresenta as técnicas de mensuração diretas e indiretas da mortalidade infantil, as possibilidades de aplicação e os problemas metodológicos. Discute os sistemas de informação sobre eventos vitais de registro contínuo do Ministério da Saúde e estratégias para a avaliação da adequação das informações para a estimação da mortalidade infantil. Estes aspectos são contextualizados à luz das novas necessidades que emergiram com o processo de descentralização do sistema de saúde brasileiro. Nas considerações finais, são apontados os desafios para a estimação da mortalidade Infantil pelo método direto a partir dos sistemas de informações do MS em municípios de pequeno porte e precariedade das informações vitais.


The article discusses strategies for estimating infant mortality in the decentralized Brazilian National Health System. It presents direct and indirect techniques for measuring infant mortality, the ways these can be applied and the methodological problems that arise. It further discusses the Ministry of Health's permanent life events information systems and the strategies for evaluating the adequacy of information for the calculation of infant mortality. These issues are set in the context of the new needs that have emerged from the decentralization of the Brazilian health system. Finally, it remarks on the challenge of direct estimation of infant mortality using Ministry of Health information systems in small-scale municipalities and the shortcomings of the data available.


Assuntos
Humanos , Criança , Brasil , Política , Estatística como Assunto , Avaliação em Saúde , Sistemas de Informação , Mortalidade Infantil/tendências , Estatísticas Vitais
18.
Cad. saúde pública ; 19(5): 1413-1424, set.-out. 2003. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349751

RESUMO

Com o objetivo de caracterizar a mortalidade infantil do Recife, analisando desigualdades no risco de morte e sua relaçäo com a condiçäo de vida da populaçäo, realizou-se um estudo ecológico, de base censitária. Os dados sobre os 770 óbitos infantis e 27.965 nascidos vivos, referentes a 1995, foram obtidos em Declarações de Obito e de Nascido Vivo. Indicadores provenientes do Censo Demográfico de 1991, sobre abastecimento de água, instalaçäo sanitária, coleta de lixo, analfabetismo, anos de estudo, renda e densidade intradormitório, constituíram, por meio de análise fatorial, um indicador sintético da condiçäo de vida de cada bairro. Com base nesse indicador, os bairros foram agrupados, segundo a técnica cluster, em quatro estratos. No estrato de melhor condiçäo de vida, os coeficientes de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal foram 23,94; 17,66 e 6,28 por mil nascidos vivos, respectivamente; e no de pior: 32,04; 20,24 e 11,80. De modo geral, detectou-se uma relaçäo inversa entre a condiçäo de vida dos estratos e a magnitude da mortalidade infantil por grupo etário e causa básica, revelando desigualdades ocultas nos indicadores médios da cidade


Assuntos
Condições Sociais , Mortalidade Infantil , Indicadores Sociais
19.
Cad. saúde pública ; 18(3): 639-649, maio-jun. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-330943

RESUMO

This study focuses on conditions in the public health centers providing comprehensive care to the adolescent population in the city of Rio de Janeiro. A structured questionnaire was administered to the coordinators of 70 public health centers (70/78). Based on the data, the public health centers were stratified according to basic conditions for providing full care to adolescents. The authors developed a spatial study of the demographic concentration and main problems, producing thematic maps. Of the 49 public health centers that participate in the Adolescent Health Program, 12 were classified in "good" condition and 45 were considered "fair". Among the administrative regions with the highest concentration of adolescents, only six (6/17) were in good or fair condition. The authors conclude that to increase the effectiveness of the city's Adolescent Health Program it is necessary to improve the working conditions of their health staff, taking local health problems, the concentration of adolescents, and their demands for services into account.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Serviços de Saúde do Adolescente/normas , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Brasil , Características de Residência , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Inquéritos e Questionários , Serviços de Saúde do Adolescente/organização & administração
20.
Rev. panam. salud pública ; 4(3)sept. 1998. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-466279

RESUMO

O aumento da mortalidade por armas de fogo no estado do Rio de Janeiro, Brasil, tem tomado um aspecto alarmante. O objetivo deste estudo foi caracterizar a evolução temporal da mortalidade por armas de fogo neste estado, no período de 1979 a 1992, conforme sexo, idade e região de residência (capital, cinturão metropolitano e interior do estado) e estudar a propagação da epidemia ao longo do tempo e do espaço, com a utilização de técnicas de análise estatística espacial. No período analisado, a mortalidade por armas de fogo teve o seu maior crescimento entre adolescentes de 15 a 19 anos, do sexo masculino; estas taxas variaram de 13 a 16% para este grupo, conforme a região de residência. Para o grupo das crianças de 10 a 14 anos, a mortalidade por armas de fogo teve um acréscimo de 10% ao ano. Foi nítida a interiorização da mortalidade por armas de fogo. No início da série, observou-se uma direção preferencial de disseminação, ao longo dos municípios situados na costa leste do estado, acompanhando o trajeto de uma rodovia federal. Entre 1990 e 1992, entretanto, a difusão ocorreu em praticamente todas as direções. A constatação empírica da expansão generalizada da mortalidade por armas de fogo nega as afirmações corriqueiras de concentração da violência nos bolsões de pobreza das metrópoles brasileiras. Os programas para prevenir e controlar a epidemia devem abordar o problema sob diferentes aspectos, enfocando questões tanto no plano coletivo (proliferação de armas entre a população vinculada ao contrabando internacional de armas, aumento da criminalidade, expansão do tráfico de drogas e exclusão de oportunidades sociais), assim como no plano individual (relações e interações dos jovens com seu ambiente, em nível da família, da escola e da sociedade).


Mortality caused by firearms has been increasing at an alarming rate in the state of Rio de Janeiro, Brazil. This study analyzes the gradual evolution of firearm mortality rates in this Brazilian state from 1979 to 1992, according to sex, age, and area of residence (capital city, metropolitan area, or the state's interior), and uses spatial statistical techniques to describe the propagation of this firearm mortality epidemic in time and space. During the period analyzed, mortality due to firearms showed the greatest increase among 15- to 19-year-old male adolescents, with yearly rates ranging from 13 to 16%, according to area of residence. For children 10 to 14 years of age, mortality caused by firearms increased by 10% annually in the same period. The highest annual increase occurred in the state's interior. At the beginning of the period studied, dissemination of firearm mortality was observed to follow a definite direction parallel to the federal road that runs along the east coast of the state. Between 1990 and 1992, however, the increase in deaths by firearms spread out in practically every direction. Empirical confirmation of a general expansion of firearm wound mortality contradicts the usual claim that violence is concentrated in areas of extreme poverty within Brazil's largest cities. Programs for prevention and control of this epidemic should focus on its various aspects and take into consideration both collective issues (such as proliferation of firearms among persons involved with international firearm smuggling, increases in criminal activity, expansion of drug trafficking, and exclusion from social opportunities) and personal issues (relationships and interaction of young people with their families, schools, and social environment).


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Ferimentos por Arma de Fogo/epidemiologia , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Ferimentos por Arma de Fogo/mortalidade
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